Foram 25 anos em que a portuguesa Castelhana cresceu com um dos maiores e mais sólidos portfólios imobiliários em Portugal, garantindo mais de 600 projetos de reabilitação e nova construção sob gestão, totalizando um valor superior a 2,3 mil milhões de euros nos últimos 10 anos, que fez da imobiliária líder no país um player de referência na mediação de novos empreendimentos em Lisboa, envolvendo-se ainda nos projetos mais emblemáticos projetos do país, em colaboração com mais de 200 promotores imobiliários. Agora, com mais de 80 profissionais em Portugal e escritórios em Lisboa, Porto e Algarve, a Castelhana de Patrícia Clímaco servirá de porta de entrada em Portugal à italiana Dils.

Focada no segmento premium, a aquisição da Castelhana encaixa como uma luva nos planos de expansão daquela imobiliária internacional, que tem um plano de investimento significativo para o mercado nacional e visa "acelerar o crescimento e trazer inovação ao setor residencial, ao mesmo tempo que se expande para serviços imobiliários comerciais (escritórios, retalho, logística, hotelaria, etc.), com uma estratégia de contratação focada em atrair os melhores profissionais do país", explica a Dils.

"Estamos muito orgulhosos por receber a excecional equipa da Castelhana no nosso grupo europeu, com muitos profissionais talentosos que levaram a empresa a conquistas de muito sucesso, tornando-se líder de mercado na comercialização de novos empreendimentos residenciais em Portugal", afirma Giuseppe Amitrano, CEO da empresa, que vê neste negócio "um passo importante para a Dils, no programa de expansão internacional lançado no ano passado". Graças ao acordo com a Castelhana, a empresa conseguirá trazer para cá o seu modelo de negócio único, desenvolvido no mercado italiano com base num forte know-how orientado para a inovação e capacidade de antecipar tendências de mercado nas diversas classes de ativos imobiliários.

Juntando os seus mais de 60 profissionais especializados em tecnologia, marketing e marketing digital, design gráfico, imagens 3D e pesquisa aos profissionais da Castelhana, a Dils assume um objetivo de "proporcionar serviços de excelência a todos os clientes, combinando a expertise local com o know-how, competências e tecnologias". "Vamos continuar a expandir a nossa presença noutros países e tornar-nos o novo player independente, inteligente e alternativo no mercado imobiliário europeu", adianta ainda Giuseppe Amitrano.

Tendo encontrado oportunidades interessantes de crescimento dentro da Europa, a Dils aposta agora em Portugal, país que fez uma média de "160 mil transações residenciais por ano desde 2019, com um volume de negócios de cerca de 30 mil milhões de euros por ano". Um estudo da imobiliária revela que os mercados residenciais de Lisboa e Porto estão entre os mais dinâmicos da Europa, atravessando uma das melhores tendências de crescimento em termos de valores, sendo o país um mercado com grande potencial para as principais classes de ativos comerciais, o que permite valorizar a aposta da Dils. "Com perto de 3 mil milhões de euros em volume de investimento anual nos últimos anos, Portugal está a gerar um interesse crescente por parte de investidores institucionais. A importância do setor hoteleiro é particularmente relevante, uma vez que beneficia do elevado potencial turístico do país", conclui a empresa.

Sem esquecer o tributo ao pai, fundador da Castelhana e que emprestou à empresa a sua "visão e inspiração" durante 25 anos, a acionista e atual gestora da imobiliária portuguesa acredita que esta operação permitirá assegurar um futuro de expansão à empresa. "Esta transação chega no momento certo e permitirá à Castelhana expandir-se para novas áreas de negócio onde a Dils possui competências e know-how extraordinários", revela Patrícia Clímaco, lembrando 25 anos de trabalho em que a Castelhana ajudou a definir tendências no setor residencial, reabilitou centros de cidades, "expandindo-os, trazendo-lhes vida e orgulho".

Agora nas mãos da Dils, a Castelhana estará na linha da frente da expansão da multinacional que desde o ano passado tem um pé nos Países Baixos, com a aquisição da Van Gool Elburg, e que já se prepara para atingir novos marcos no processo de internacionalização, com Espanha, Alemanha, França, Polónia e Reino Unido no horizonte.